Israel é uma nação que desperta fortes emoções e opiniões ao redor do mundo. Para muitos cristãos, Israel ocupa um lugar especial tanto no coração quanto na teologia. Mas afinal, por que tantos cristãos defendem Israel? E será que Israel é um país cristão?
Se você tem essas dúvidas, este artigo é para você. Vamos explorar as razões históricas, bíblicas, proféticas e espirituais que fazem com que milhões de cristãos apoiem o Estado de Israel, além de esclarecer de forma objetiva qual é a verdadeira identidade religiosa de Israel.
A primeira e principal razão pela qual os cristãos defendem Israel está nas Escrituras Sagradas.
Desde o Antigo Testamento, Israel é apresentado como o povo escolhido de Deus. Deus fez promessas específicas e eternas a Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 12:1-3). Essas promessas incluem:
Os cristãos entendem que, embora a Nova Aliança em Cristo tenha ampliado a salvação a todos os povos, Deus não revogou Suas promessas feitas a Israel.
Outro motivo forte que une cristãos a Israel é o fato de que o próprio Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou em território israelense.
Para os cristãos, apoiar Israel é, de certa forma, honrar as raízes da própria fé.
A restauração moderna de Israel como nação em 1948 é vista por muitos cristãos como o cumprimento de profecias bíblicas.
Versículos como:
Cristãos veem o retorno dos judeus à sua terra como parte do plano profético de Deus.
Outro motivo importante é a promessa feita por Deus a Abraão:
"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem" (Gênesis 12:3)
Muitos cristãos acreditam que apoiar Israel traz bênçãos espirituais e até materiais para indivíduos e nações.
Para muitos evangélicos, Israel tem um papel central nas profecias do fim dos tempos:
Por essa ótica, proteger Israel é visto como colaborar com o plano escatológico de Deus.
Aqui é importante esclarecer um equívoco comum: Israel não é um país cristão.
Israel é oficialmente um Estado Judaico, com forte identidade ligada ao Judaísmo.
Dados Religiosos de Israel:
Os cristãos em Israel são minoria e, em sua maioria, pertencem a igrejas históricas como Ortodoxa Grega, Católica Romana e algumas comunidades Evangélicas Árabes.
É importante dizer que apoiar Israel não significa concordar cegamente com todas as decisões políticas do governo israelense.
Assim como os cristãos amam os Estados Unidos mas nem sempre concordam com suas políticas, o mesmo acontece com Israel.
O apoio cristão geralmente é espiritual, teológico e cultural, não necessariamente político.
Teologicamente, existem algumas linhas de pensamento sobre a relação da Igreja com Israel:
A maioria dos evangélicos que defendem Israel hoje tendem a seguir uma linha mais dispensacionalista, reconhecendo que Israel ainda tem um papel especial no plano de Deus.
Em resumo, os cristãos defendem Israel por:
E não, Israel não é um país cristão. É um Estado judeu, laico, democrático, com liberdade religiosa.
Mesmo assim, o vínculo entre cristãos e Israel segue sendo uma ponte de fé, esperança e expectativa escatológica.
Criado por Brunno Costa
24/06/2025
O Livro de 2 Crônicas continua a história do povo de Israel, focando especialmente nos reinados de Salomão e dos reis de Judá. Composto por 36 capítulos, o livro enfatiza a importância da adoração, da obediência e das consequências da desobediência a Deus. 1. O Reinado de Salomão O livro começa com a continuação do reinado de Salomão, que é descrito em grande detalhe. A construção do Templo em Jerusalém é um ponto central, simbolizando a presença de Deus entre Seu povo e a centralidade do culto. 2. A Sabedoria e as Riquezas de Salomão Salomão é conhecido por sua sabedoria, que atrai a atenção de reis e rainhas de nações vizinhas. O livro destaca suas riquezas, realizações e a construção do Templo como um testemunho do favor de Deus. 3. Os Reis de Judá Após a morte de Salomão, o livro narra os reinados dos reis de Judá, enfatizando as ações de cada rei e seu relacionamento com Deus. Alguns reis foram fiéis e promoveram a adoração, enquanto outros se desviaram e permitiram a idolatria. 4. O Cativeiro e a Restauração O livro conclui com a narrativa do cativeiro babilônico, resultado da desobediência e idolatria do povo. No entanto, a mensagem de esperança é forte, com a promessa de restauração e retorno à terra. Conclusão O Livro de 2 Crônicas enfatiza a importância da adoração e da fidelidade a Deus. Ele serve como um lembrete para as futuras gerações sobre as consequências da desobediência e a graça de Deus em restaurar Seu povo.
O Livro de Esther é uma narrativa que se passa na Pérsia e relata como uma jovem judia se torna rainha e salva seu povo da destruição. O livro é conhecido por sua ênfase na providência divina, apesar da ausência direta do nome de Deus. 1. A Rainha Vashti A história começa com o rei Assuero, que convoca a rainha Vashti para mostrar sua beleza em um banquete. Vashti se recusa, e como resultado, ela é deposta. O rei, então, decide buscar uma nova rainha, levando à escolha de Esther, uma judia órfã criada por seu primo Mordecai. 2. A Ascensão de Esther Esther conquista o favor do rei Assuero e se torna rainha, mas mantém sua identidade judaica em segredo. Enquanto isso, Mordecai descobre uma conspiração contra o rei e a denuncia, salvando sua vida. 3. O Vilão Hamã Hamã, um alto oficial do rei, se torna furioso quando Mordecai se recusa a se prostrar diante dele. Ele convence o rei a emitir um decreto para exterminar todos os judeus. Mordecai implora a Esther que intervenha junto ao rei para salvar seu povo. 4. A Coragem de Esther Esther, mesmo ciente do risco, decide se apresentar ao rei sem ser convocada. Ela convida o rei e Hamã para um banquete. Durante o segundo banquete, ela revela sua identidade judaica e a conspiração de Hamã contra seu povo. 5. A Queda de Hamã O rei fica furioso ao descobrir a traição de Hamã e ordena que ele seja executado na mesma forca que ele havia preparado para Mordecai. O decreto contra os judeus é revogado, e os judeus são autorizados a se defender. Conclusão O Livro de Esther celebra a fidelidade e a coragem, mostrando como Deus trabalha por meio de circunstâncias e pessoas comuns. A história de Esther e Mordecai se torna uma festa judaica chamada Purim, que celebra a salvação do povo judeu.
O Livro de 1 Reis narra a história do reino de Israel desde a morte de Davi até a divisão do reino em Israel e Judá. Composto por 22 capítulos, o livro destaca os reinados de Salomão e os primeiros reis de Israel e Judá. 1. O Reinado de Salomão Após a morte de Davi, Salomão ascende ao trono. Ele é conhecido por sua sabedoria, que recebeu de Deus em resposta a um pedido. Salomão constrói o Templo em Jerusalém, um lugar de adoração dedicado ao Senhor. 2. A Sabedoria de Salomão O livro destaca várias histórias que demonstram a sabedoria de Salomão, incluindo o famoso julgamento das duas mães que reivindicavam a maternidade de um bebê. Sua sabedoria atrai visitantes, incluindo a rainha de Sabá. 3. A Idolatria e o Pecado de Salomão Apesar de sua sabedoria, Salomão se desvia de Deus, permitindo a idolatria e construindo altares para deuses estrangeiros, influenciado por suas esposas pagãs. Isso provoca a ira de Deus e a profecia da divisão do reino. 4. A Divisão do Reino Após a morte de Salomão, seu filho Roboão assume o trono. A opressão do povo e a falta de sabedoria levam à divisão do reino, formando Israel ao norte e Judá ao sul sob Roboão e Jeroboão, respectivamente. 5. Os Reis de Israel e Judá O livro prossegue relatando os reinados dos diversos reis em Israel e Judá, destacando suas ações, tanto boas quanto más. A idolatria e a corrupção são temas recorrentes, com a maioria dos reis de Israel se afastando de Deus. Conclusão O Livro de 1 Reis serve como um aviso sobre a importância de permanecer fiel a Deus. A desobediência e a idolatria resultam em consequências devastadoras, levando à queda do reino e ao cativeiro do povo.